Estresse
Estresse é um termo que se vulgarizou nos últimos tempos. Queixa-se de estresse o homem que chega em casa depois de um dia de muito trabalho, de trânsito pesado e das filas do banco. Queixa-se a mulher que enfrentou uma maratona de atividades domésticas, profissionais e com os filhos. À noite, terminado o jantar, com as crianças recolhidas, os dois mal têm forças para trocar de roupa e cair na cama.
A palavra estresse não cabe nesse contexto. O que eles sentem é cansaço, estão exaustos e uma noite de sono é um santo remédio para recompor as energias e revigorá-los para as tarefas do dia seguinte.
O estresse é uma defesa natural que nos ajuda a sobreviver, mas a cronicidade do estímulo estressante acarreta consequências danosas ao nosso organismo. Embora a tendência do indivíduo seja elaborar estratégias para resolvê-las, muitas vezes, ele vai se adaptando às exigências do chefe intransigente, à situação econômica difícil, aos revezes do dia a dia. Se não conseguir criar essas estratégias, seu organismo não irá reagir convenientemente diante dos problemas e dará sinais de cansaço que podem afetar os sistemas imunológico, endócrino, nervoso e o comportamento do dia a dia. A continuidade dessa situação afeta a pessoa, exaurindo suas forças e ela cai num estado de exaustão, de estresse propriamente dito. Caso não consiga reverter o processo, as consequências não tardarão a surgir: aumento da pressão arterial, crises de angina que podem levar ao infarto, dores musculares, nas costas, na região cervical, alterações de pele, etc. Daí a importância de a pessoa estar alerta para os sinais que o corpo registra.
A pessoa que não sabe administrar os problemas de cada dia precisa aprender a fazê-lo. Às vezes, a ajuda de um profissional é indispensável para evitar que a qualidade e o tempo de vida fiquem seriamente comprometidos por esse comportamento.
Como prevenir o estresse?
O primeiro passo é identificar a causa do estresse e verificar se é possível afastá-la. Se não for, é preciso criar estratégias para resolvê-la. Às vezes, a solução encontrada não é a ideal, mas é a que se pode pôr em prática naquele momento.
A atividade física,ajuda a neutralizar a ação dos neurotransmissores que são liberados pelo estresse, porque nosso organismo tem uma fábrica excelente de endorfina. Se fizermos exercícios, quaisquer que sejam eles, por mais de 20 minutos, o nível de endorfina, principalmente no cérebro, aumenta e isso proporciona uma sensação de bem-estar. Mas deve ser feito sem cobrança de desempenho perfeito, é fundamental nesse processo e curtir alguns hobbies ajuda muito desde que não estejam relacionados com o trabalho do dia a dia.
Ter uma vida organizada, alimente-se de maneira saudável, limite o uso de internet e celular, durma bem, tenha boas amizades.